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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

tão contraditória.


eu sei, que também há covardia da minha parte, em não me prender as pessoas. eu sei também, que tenho medo de coisas bobas, como de monstros ou até do escuro do meu quarto. sei também que justamente por medo e covardia, nasceu o ciúme. o ciúme me faz prender coisas, ou pessoas, a ponto de sufocar, e acabar de algum jeito matando o que eu tanto protegi. meu jeito egoísta, impede que eu pense nas pessoas. e pensando bem .. pode ser bem melhor pra mim. eu olho pro lado, e vejo pessoas chorando, as vezes por amar demais, outras por ser sozinho. e eu continuo com cara de nada no meio de todas elas, por mais confusão que haja dentro de mim. sinto saudades, mas em quase todas as vezes, guardo pra mim. falo pouco, porque meu silêncio sem querer dizer, acaba dizendo tudo. e na maioria das vezes, meu silêncio não é nada agradável. não digo muito "eu te amo", poucos merecem, e eu não estou afim de gastar minhas poucas palavras com lixo. guardo fotos, e as fico vendo quando o tédio ou a saudade bate, na hora do café. chega a doer, mas sinto como se estivesse vivendo de novo, tudo o que passou. sinto um calor insuportável quando estou rodeada de muita gente. não sei se pela hipocrisia, tanta falsidade nesse mundo, meu Deus. por isso por mais gelado que seja, prefiro o frio de estar só, ou com poucas pessoas. só as que eu quero. podem me chamar de metida, na verdade, eu só prefiro selecionar as coisas, e as pessoas. mudo a cada estação, ou a cada segundo. tenho tudo dentro de mim, mas mesmo assim, ainda me sinto vazia. culpa da vida. que roubou de mim as coisas mais preciosas, mas mesmo assim não tenho do que reclamar .. por mais insubstituíveis que sejam, novas coisas vieram, e me fizeram crescer de uma forma tremenda, mesmo sendo uma simples menina de traços aparentemente comuns, com um psicológico um tanto estranho, e personalidade tão contraditória.

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

tão contraditória.


eu sei, que também há covardia da minha parte, em não me prender as pessoas. eu sei também, que tenho medo de coisas bobas, como de monstros ou até do escuro do meu quarto. sei também que justamente por medo e covardia, nasceu o ciúme. o ciúme me faz prender coisas, ou pessoas, a ponto de sufocar, e acabar de algum jeito matando o que eu tanto protegi. meu jeito egoísta, impede que eu pense nas pessoas. e pensando bem .. pode ser bem melhor pra mim. eu olho pro lado, e vejo pessoas chorando, as vezes por amar demais, outras por ser sozinho. e eu continuo com cara de nada no meio de todas elas, por mais confusão que haja dentro de mim. sinto saudades, mas em quase todas as vezes, guardo pra mim. falo pouco, porque meu silêncio sem querer dizer, acaba dizendo tudo. e na maioria das vezes, meu silêncio não é nada agradável. não digo muito "eu te amo", poucos merecem, e eu não estou afim de gastar minhas poucas palavras com lixo. guardo fotos, e as fico vendo quando o tédio ou a saudade bate, na hora do café. chega a doer, mas sinto como se estivesse vivendo de novo, tudo o que passou. sinto um calor insuportável quando estou rodeada de muita gente. não sei se pela hipocrisia, tanta falsidade nesse mundo, meu Deus. por isso por mais gelado que seja, prefiro o frio de estar só, ou com poucas pessoas. só as que eu quero. podem me chamar de metida, na verdade, eu só prefiro selecionar as coisas, e as pessoas. mudo a cada estação, ou a cada segundo. tenho tudo dentro de mim, mas mesmo assim, ainda me sinto vazia. culpa da vida. que roubou de mim as coisas mais preciosas, mas mesmo assim não tenho do que reclamar .. por mais insubstituíveis que sejam, novas coisas vieram, e me fizeram crescer de uma forma tremenda, mesmo sendo uma simples menina de traços aparentemente comuns, com um psicológico um tanto estranho, e personalidade tão contraditória.

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